12 de outubro de 2015

É difícil aprender um novo idioma?

Por que algumas pessoas aprendem línguas tão facilmente enquanto que outras só aprendem a custo de muito esforço? Em poucas palavras podemos apontar algumas variáveis muito importantes que levam pessoas diferentes a atingir resultados diferentes.
A motivação e a necessidade de se aprender desempenham um papel fundamental neste processo, tal como o estilo de aprendizagem do aluno, a relação que se estabelece com o professor, a qualidade e adequação dos materiais e também o método utilizado por ambos. Combinado a tudo isso há ainda a habilidade cognitiva do aprendiz, ou seja, os recursos que foram desenvolvidos por ele ao longo de sua vida e que serão colocados à prova na hora de aprender a língua estrangeira. Isso mesmo: desenvolvemos estratégias para aprender que serão resgatadas na hora que nos deparamos com outra língua. Caso a pessoa ainda não possua tais recursos, precisará desenvolvê-los antes ou durante o processo. Mas será que daria para avaliar a predisposição desta pessoa em aprender línguas? A resposta é SIM e vamos falar sobre isso com calma… Voltemos às variáveis que interferem em nosso desempenho.
Buscando uma forma mais didática, podemos dividir estas variáveis em dois grupos: variáveis externas (o professor, o material didático e o método) e variáveis internas (a motivação, a necessidade e a habilidade em aprender línguas).
Não adianta dizer que todo mundo tem a mesma capacidade para aprender e, se alguém não aprende, é porque não se esforça. Afinal (repetindo a primeira pergunta deste texto) há pessoas que com o mínimo de esforço conseguem aprender enquanto que outras precisarão de um forte empenho caso queira obter sucesso. Temos que reconhecer, portanto, que a quantidade de esforço será diretamente proporcional às variáveis que trabalham no sentido de impedir ou dificultar o aprendizado. Assim, quanto maiores forem as dificuldades maior terá que ser o esforço para superá-las.
O que acontece é que muitos de nós (como alunos) não conhecemos a diferença entre os métodos mais comuns no ensino de idiomas, não necessariamente sabemos identificar a qualidade (ou falta de) dos materiais didáticos geralmente usados para este fim e não conseguimos classificá-los segundo sua adequação ao nosso nível de compreensão da língua estrangeira. Cabe ao profissional (o professor) fazer isso por nós.
Contudo, é preciso alcançar uma adequação ou balanceamento entre todas as variáveis ou na maioria delas. Se o professor não for de meu agrado eu posso substituir e, juntamente com ele o método e o material poderão ser outros. A necessidade é algo que a própria vida nos impõe, mas a motivação e a habilidade com línguas são questões difíceis de contornar, pois são difíceis até mesmo de serem identificadas. O que é motivação? Como mensurar isso? Será que minha necessidade de aprender é forte o suficiente para me manter estudando? Qual a verdadeira importância destes temas? E como medir minha habilidade em aprender para poder desenvolver os possíveis pontos fracos?
Para resolver estas questões, temos que recorrer a uma modalidade de orientação educacional voltada para o aprendizado de língua estrangeira. Trata-se de se submeter a uma avaliação cognitiva e motivacional a fim de identificar as condições momentâneas de se obter sucesso no aprendizado. Essa orientação, realizada por um profissional, geralmente conta com a aplicação de questionários e testes cognitivos com o objetivo de aferir as capacidades do futuro aluno. E sabe por que poucas escolas (ou nenhuma delas) oferecem este serviço? Simplesmente porque antes de ser aluno, você será cliente e será sempre interessante estender o seu tempo dentro da escola.
Já pensou em conversar com um profissional e avaliar suas reais condições de aprender uma língua estrangeira?
Havendo interesse, solicite mais informações e eu explicarei com mais detalhes como são os testes e como será o relatório que você receberá no final desta avaliação. Até breve!