16 de novembro de 2015

Crenças que atrapalham o aprendizado de novos idiomas

Você já se perguntou por que é que certas pessoas aprendem várias línguas enquanto outras nem sequer conseguem assimilar os princípios básicos da primeira língua estrangeira que se põem a estudar?
Pois bem, parte da resposta está na pergunta. Quando se aprende a primeira língua estrangeira, o cérebro aprende também como internalizar línguas estrangeiras uma vez que muitas crenças já foram superadas. Você sabe de quais crenças estou falando?
Parece mentira, mas às vezes é difícil acreditar que, por exemplo, INGLÊS não é PORTUGUÊS e, portanto, não precisa se comportar como tal. Dessa forma, não vale acreditar que a tradução de uma língua para a outra será sempre possível ou ainda se perguntar por que é que faltam palavras quando se vê a versão escrita em inglês de algo dito em português.

Outra crença que é superada quando se aprende a primeira língua estrangeira é a de que se consegue falar tudo, da mesma foma, nas duas línguas. Impossível por dois motivos: primeiro a nossa habilidade com a língua estrangeira que geralmente é limitada e, segundo a própria limitação das estruturas linguísticas diferentes quando se compara o inglês e o português. Assim, será difícil achar palavras pra dizer "eu queria ter ido àquela festa" sem recorrer a estruturas próprias do inglês.
A terceira crença é pensar que não fala a língua porque não consegue se expressar com o mesmo conforto e desenvoltura quando usando o português. Primeiramente temos que aceitar que nossa comunicação, a princípio, deverá ser básica e de poucas palavras. Temos, portanto, que simplificar o que queremos dizer.